Porque não suprir de vida todas as horas
Ao caminhar pesado em cada laje
Pela frieza que exala de pernas cansadas
E pela persistência que até à morte reage!
Um cento de lágrimas, perdidas
Não seriam, por certo,
Se ao cento das salgadas
Juntássemos doces bem perto!
Tu e eu, num agridoce
Bem planeado nesta quietude
Que de tão abalada que fosse
Seria perdida por quem a mude!
Oh! Por tamanhas pegadas
Um caminhar louco e incessante
Por saber suas e amadas
As caminhadas de Errante!
2006-12-20
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