Como sempre, aquando de um diálogo com quem quer que seja, mantive ontem, enquanto a conversa deambulava pelo assunto: “Gatos”, uma conversa paralela comigo próprio.
Subject: Territorialidade: Ela é das mais evidentes características felinas, mas cada vez mais este instinto “Cat feeling” se aplica a nós, humanos!
Ora no emprego, ora na fila para a caixa do banco, ora na vida conjugal e social, estamos, constantemente, em busca de um pouco mais de terreno adversário enquanto defendemos, acerrimamente, o nosso próprio território conquistado. Delineamos linhas perfeitamente notórias e deixamos claro que existe ali uma barreira a não transpor. Caso alguém se aventure a pisar o risco, bem… a expressão facial muda, o tom de voz também e as palavras são, normalmente e claramente, de aviso: “Essa é a minha responsabilidade”; “Não tens nada a ver com isso!”; “Deixa-me em paz com as minhas coisas”, são alguns dos exemplos.
Pois é! Nós, de tão racionais que somos, conseguimos, muito embora nem sempre, substituir os habituais grunhidos e roncos por frases, substancialmente imperativas, que servem o mesmo propósito: Amedrontar o adversário!
Não sei quanto a vocês, mas a mim parece-me que estamos a caminhar para a “Era do instinto-racional”, uma espécie de “sinapse automática” (perdoem-me o pleonasmo), que nos defende e nos leva a uma sobrevivência mais eficaz neste mundo “cão” que nos rodeia!
Se é que interessa, aqui fica um conselho: Dêem largas ao animal que há em vós! Não se privem de um belo “ritual de acasalamento” mais irracional, de um olhar ameaçador que demostre toda a “hormona” que vos transpõe os poros, porque se o evitarem, poderão estar a travar a selecção natural da espécie, e a descartarem-se de um futuro, que segundo o sábio “Senso comum” será à dentada!!!
2007-02-16
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