2008-10-22

Da pele…o Amor, do Amor…a pele!

Entre os dedos a vontade
Do tacto desejado pela mente
Que ao tocar-te sente a verdade
De quem, com o corpo, também mente!
As palavras perdem tempo
Na boca a queimar de beijos,
Cheia de segredos por dentro.
Qual génio e seus desejos!

A força nasce do instinto
Que á pele oferece em mágoa
O inevitável prazer que sinto
Na dor que arde como água!
Calma e tremor em cada morder
Numa gula sem pecado
Porque em luxúria deve arder
A culpa do acto consumado!

Longe agora de ti
A centímetros do teu corpo, apenas,
Jaz o Amor que nasceu aqui
Em lençóis sem cetins nem sedas!
Que em tão precária beleza
Sucumbiu num só auge de libido.
E ao morrer, com certeza,
Voltou a ser Amor proibido!