Nos espaços que me sobram
Esqueço as palavras ditas por demais,
As frases menos compridas que a verdade,
E os murmúrios zangados.
Desaprendi a deixar-me levar
Por todas as tuas artes e artimanhas.
E levei-me só pelas manhãs
Que seguiam os passos errados da noite anterior.
Deixei de ceder à ditadura
Do que chamávamos nosso
E passei a ditar o que chamaria meu
E de que desse meu, faria parte o teu.
Não soei sempre igual
Nem premi sem cessar a tecla
Que escreve certo por linhas tortas.
Errei repetidamente as vezes que queria acertar.
Alforriei-me de ti, é certo!
A Liberdade não surtiu maior efeito
Que escravizar-me á incoerente
Vontade de rasgar a alforria!
2011-09-14
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